PÉROLA NEGRA
Raykorthizo Perez.
A xoxotinha do meu amor
é peluda, cabeluda, pentelhuda,
um veludo negro
de pêlos que são versos,
de um poema santo,
sacrossanto e profano.
Minúscula gruta sagra,
eixo central da terra,
fenda macia, tênue e suave.
A xoxotinha da minha amada
é macia como um veludo,
um tapete persa negro,
macia, leve, suavidade de plumas,
cacho de uva na chuva.
Eu chupo,
degusto o néctar do suco,
embebedo-me em seu cheiro de gozo.
A xoxota do meu amor
tem pêlos negros
negros como o cisne negro,
asas da graúna,
orquídea negra,
pérola negra.
Doce sabor do mel do gozo,
ao ser mordida, lambida,
mamada, chupada, fudida...
Misteriosa, desvenda-se ao passear
de minha língua
e o segredo revela-se no deslizar
de meu falo em sua suavidade.
Toda melada e gozada
entrega-se em ato de rendição
e submisso de meu falo em riste,
então ela é um vulcão explodindo em chamas
e caldas ferventes.
É Eva no paraíso,
sem limites é o principio e o fim,
é o alfa e ômega do tesão,
lenda hebraica de tara,
aramaica parábola do desejo.
Meu tesouro, pedra preciosa, ouro,
rubi, brilhante, diamante,
canto de fascinação do gozo em êxtase.
A xoxotinha do meu amor,
é o meu reino encantado:
Sou rei e majestade:
Antes, durante e depois...
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