Eu quero é foder,
Meter...
Quero uma mulher que goste de dar,
De ser comida, devorada, usada e abusada,
que saiba fazer de uma simples trepada
um jogo, uma arte indescritível.
Quero uma Eva expulsa do paraíso,
Feliz por ter pecado.
Meter é muito bom, é bom demais...
É excitante, chega a ser sublime
No ápice do delírio é contagiante
Quando as almas se tocam e se deslumbram.
Não quero meiguice, amor e carinho,
Não quero palavras mágicas, eu quero ação
Àquilo que dá tesão.
Não quero amor - eu quero o corpo,
Não quero palavra - quero a boca,
Da boca quero a língua,
E a língua percorrendo meu corpo,
Essa é a linguagem do amor
Que dá tesão, provoca desejos,
Recebe e dá prazer.
Quero uma despudorada e puta,
Não precisa de delicadezas,
Mas de safadezas.
Quero pegar de jeito com jeito,
Com instinto animalesco, bem selvagem...
Falar nomes que só pode falar,
não pode escrever...
Sem nenhum tipo de compromisso,
Sem que ninguém saiba,
Nada de namoro,
Só uma foda bem dada.
Nada melhor do que meter,
Sentir o corpo tremer, o coração arfar,
A respiração faltar, o sangue queimar,
Arder, ferver,
Depois relaxar, adormecer...
Meter
Sem nada prometer,
Sem se comprometer,
Se nada dar,
Ou em troca receber...
Só o silêncio e o escuro.
Não é para chamar-me de meu amor,
Mas de meu macho!
Sem promessas
Nem carinhos,
Nem murmúrios de ternura
Não quero amar e nem ser amado,
eu quero uma tarada,
uma puta,
(mesmo que na sociedade seja uma dama,
uma santa)
mas despudorada que faça do sexo uma arte,
Uma arte sublime, que dê porque gosta de dar,
De flutuar em desejos,
Navegar no tesão,
Bem safada, sacana...
Que geme e grita gozando,
Uma Eva expulsa do paraíso,
Uma Eva expulsa do paraíso,
De entrar todo na toda e fazê-la encharcada
Levantar-me com o sabor
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