sexta-feira, 19 de setembro de 2014

CIO DE MULHER - MULHER EM CIO/Poeta Raykorthizo Perez.





 















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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

FUI CIO DE AMOR NA POESIA DE UMA CAMA


CIO DE AMOR
Raykorthizo Perez
Fui homem requintado,
Nunca levei tesão para casa,
Ardendo em chamas de desejos,
Não fui só poeta,
Fui uma fonte de tara,
Um poço de tesão,
Tirando a minha e a tua roupa,
Beijando-te os lábios adocicados,
Apalpando os seios pontiagudos e rijos,
Enchendo a mão no teu cio molhado,
Combinei o nosso tesão em versos
De poesia de desejo e prazer,
O coito em gozo.
Por fim
Gritei
Uivei
Gemi de orgasmos,
Tremi de espasmos,
E você também.
Desarrumada a cama,
Lençol rasgado.
Me fez sentir-me homem,
Sobretudo em ter orgulho de ser homem,
Afinal, a fêmea que és,
E que sabe ser,
Não é para qualquer um.
Fui cio de amor
Na poesia de uma cama.
A NENHUMA FUI FIEL
Raykorthizo Perez.
A nenhuma fui fiel
A todas eu amei
Nunca me arrependi
Das mulheres que possuí.
Não me arrependo das noites
De orgia em que meu falo
Sempre foi herói,
Nunca perdeu um combate,
Sempre pronto para a luta,
Não teve rival.
Amei tantas mulheres,
Que pode-se dizer quase todas,
Não me recordo de nenhuma,
Sequer lembro um nome.
Nos orgasmos que dei,
Nos orgasmos que tive,
Sempre fui o amante
Que todas queriam ter.
Nunca fui nada mais que um homem,
Um homem de verdade,
Que envolvia deixando-se envolver.
Ah...
Fui espasmos e orgasmos,
Fui amor proibido e solitário,
O tesão e o prazer o itinerário:
Cio de mulher,
Mulher em cio,
Com predominância pelos belos seios.
A SANTA QUE NÃO ERA SANTA
Raykorthizo Perez.
A santa que não era santa,
Muito bem representava,
E se pousava de dama.
A realidade era outra e diferente:
Vivia na lascívia,
Sua xoxota fervia,
De tesão ela ardia.
De comichões ela sofria.
Se fazia de doente,
Doença ela fingia,
Sua doença era falta de pica,
Sem pica ela não ficava.
Sua vida se resumia assim:
Sem pica era o seu fim,
Se preciso fosse fome passava,
Falava:
 então que eu morra,
Que o sangue escorra
Se tenho de ficar sem porra,
À mim esta frase se aplica:
Não sei viver sem pica,
Nada mais me incomoda
Que ficar um dia sem uma foda
GOZAR NA MÃO
Raykorthizo Perez.
Não há maior besteira
Que comer numa punheta,
A porra escorrendo pela mão,
Lambuzando os pentelhos.
Acaba a satisfação
Na palma da mão,
Depois a sensação
Na insatisfação
E a solidão.
Não é de Deus,
Nem é de Deus.
Não é do diabo,
Nem é do diabo.
É do homem que não sabe
satisfazer ao seu desejo.
SE O MUNDO É BOM ELA É MELHOR
Raykorthizo Perez.
Quando ela passa cheia de graça
Todo mundo olha,
Come-a com os olhos.
O par de pernas perfeitos e 
Roliços, bunda empinadinha
A saia curta mostra,
Os seios duros pontiagudos
podem ser vistos no decote.
O rosto não é lá essas coisas,
nem a boca, nem os olhos.
Mas o corpo curvelineo,
A bunda empinada e o par de seios
faz a diferença e vale a pena.
Ela sabe que é boa,
Que é gostosa,
Que é desejada,
Que é cobiçada,
Portanto, disfarçadamente
Ela insinua-se com os seios,
Andado ela remexe-se e rebola,
Requebra seus quadris,
Sua bunda,
Mas não sabe disfarçar o desejo que sente
Ao ser desejada pelo desejo que provoca.
Não precisa muito, não precisa tanto:
Ela é mulher,
Sabe o que quer,
Santa por fora, puta por dentro,
Nos mínimos detalhes.
Nua vens
Vamos nus
Eu nas nuvens
Gostosa sensação de sábios
Levantar-me com o sabor
De tua boca em meus lábios
Com calma e suavemente
Como o pousar de uma borboleta 
Eu chupo a tua boceta lentamente
AS TUAS MÃOS
Raykorthizo  Perez.
As tuas mãos
Provocantes,
Insinuantes,
Alucinantes,
Tão docemente,
Tão suavemente mapeiam
O meu corpo
E no escuro tateiam o eu tesão.
O orgasmo varre o pudor,
O valor,
O pecado,
A insanidade,
A loucura do amor
E a traição minha e tua.
Somente o padre pode
Viver sem trabalhar
Come, bebe, dorme e fode



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

É TÃO EXCITANTE QUE CHEGA A SER SUBLIME


Não quero fazer amor,
Eu quero é foder,
Meter...
Quero uma mulher que goste de dar,
De ser comida, devorada, usada e abusada,
que saiba fazer de uma simples trepada
um jogo, uma arte indescritível.
Quero uma Eva expulsa do paraíso,
Feliz por ter pecado.
Meter é muito bom, é bom demais...
É excitante, chega a ser sublime
No ápice do delírio é contagiante
Quando as almas se tocam e se deslumbram.
Não quero meiguice, amor e carinho,
Não quero palavras mágicas, eu quero ação
Àquilo que dá tesão.
Não quero amor - eu quero o corpo,
Não quero palavra - quero a boca,
Da boca quero a língua,
E a língua percorrendo meu corpo,
Essa é a linguagem do amor
Que dá tesão, provoca desejos,
 Recebe e dá prazer.
Quero uma despudorada e puta,
Não precisa de delicadezas,
Mas de safadezas.
Quero pegar de jeito com jeito,
Com instinto animalesco, bem selvagem...
Falar nomes que só pode falar,
não pode escrever...
Sem nenhum tipo de compromisso,
Sem que ninguém saiba,
Nada de namoro,
Só uma foda bem dada.
Nada melhor do que meter,
Sentir o corpo tremer, o coração arfar,
A respiração faltar, o sangue queimar,
Arder, ferver,
Depois relaxar,  adormecer...
Meter
Sem nada prometer,
Sem se comprometer,
Se nada dar,
Ou em troca receber...
Só o silêncio e o escuro.
Não é para chamar-me de meu amor,
Mas de meu macho!
Sem promessas
Nem carinhos,
Nem murmúrios de ternura
Não quero amar e nem ser amado,
eu quero uma tarada,
uma puta,
(mesmo que na sociedade seja uma dama,
uma santa)
mas despudorada que faça do sexo uma arte, 
Uma arte sublime, que dê porque gosta de dar,
De flutuar em desejos,
Navegar no tesão,
Bem safada, sacana...
Que geme e grita gozando,
Uma Eva expulsa do paraíso,
feliz por ter pecado
Bem duro e posicionado só ele é capaz
De entrar todo na toda e fazê-la encharcada
Tudo é possível, mas nada melhor do que ele faz
 Gostosa sensação de sábios
 Levantar-me com o sabor
De tua boca em meus lábios